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Destaques

✢ LANÇAMENTO: LIVRO "CALVINO, CIÊNCIA E FAKE NEWS"

  Não é sem imensa expectativa e alegria que se empreende a publicação da décima primeira obra de caráter temático calviniano da Série Calvino21 , sob autoria do Rev. J. A. Lucas Guimarães, historiador, teólogo e organizador do Calvino21 , intitulado  CALVINO, CIÊNCIA E FAKE NEWS:  a invenção da oposição calviniana à Ciência moderna na historiografia do século XIX.   Principalmente, ao considerar a singularidade do conteúdo, o nível do conhecimento alcançado e o caráter da percepção do passado envolvida, disponibilizados à leitura, reflexão e intelectualidade, caso o arbítrio do bom senso encontrado, esteja em diálogo com a coerência da boa vontade leitora. Com a convicção da pertinência da presente obra ao estabelecimento da verdade histórica sobre a postura de João Calvino (1509-1564) diante dos ensaios preparatórios no século XVI  ao início da Ciência Moderna ocorrido no século XVII,  representado por Nicolau Copérnico (1473-1543) com sua teoria do movimento da Terra ao redor do Sol

✢ DEFINIDOS PELO RELACIONAMENTO COM DEUS

Sinclair Ferguson *

As Institutas de Calvino começa com uma frase notavelmente importante. Ela foi elaborada, primeiro, por um jovem de vinte e poucos anos e ajustada apenas entre sua primeira aparição, em 1536, e sua expressão final alguns anos antes de sua morte. Sabedoria, o conhecimento junto com a prática da piedade, que é a base subjacente de todo o projeto, envolve conhecer a Deus e conhecer a nós mesmos. Verdadeiramente, para nos conhecermos, precisamos conhecer a Deus. Quanto chegamos a conhecê-lo, finalmente, nos vemos em nosso verdadeiro contexto.

O pensamento, como apontam os comentaristas da Institutas, não é inteiramente original. Mas suas raízes, como eles nem sempre notam, vão muito além da tradição teológica agostiniana, até o capítulo de abertura sobre a Bíblia. Deus fez o homem conforme a sua imagem (Gn. 1.26). Nossa criação e nosso próprio ser são definidos pelo relacionamento com ele. Viver só faz sentido e dá alegria quando vivemos esse relacionamento diante dele. Portanto, a pergunta "O que é o ser humano?" deve ser respondida por uma frase que contenha uma referência a Deus.

Quando na busca do projeto de si mesmo excluímos a priori a pessoa de Deus, não apenas nos privamos de conhecê-lo, mas de nos conhecermos. O projeto termina em frustração. A vida plena requer que conheçamos a Deus em Jesus Cristo (Jo. 17.3). Por implicação, exclua-o e perderemos todo o senso de proporção. Assim, quando nos medimos por nós mesmos, imaginamos ter a altura ideal. Mas quando somos persuadidos de que Deus é a fonte de todo bem e o buscamos e o encontramos (ou somos encontrados por ele), então, diz Calvino, começamos a provar a "felicidade completa".

Só então nos entregamos alegremente ao Senhor. Não é verdade?

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* Dr. Sinclair B. Ferguson é professor de teologia sistemática no Seminário Redeemer em Dallas, TX, EUA. É reitor do curso de Doutorado em Ministério na Academia Ligonier, e professor no Ministério Ligonier.

Artigo disponível em: https://www.reformation21.org/calvin/2009/01/blog-6-111-121.php. Tradução Projeto Calvino21.

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