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EXCLUSIVO: RETRATO MODERNO DE CALVINO AO SÉCULO XXI

Sob o comando frasal "retrato moderno de João Calvino", sem solicitação de parâmetro histórico e iconográfico à caracterização da projeção do perfil moderno calviniano, utilizando-se da IA de uma das principais empresas do ramo, no intento de obter a representação iconográfica do reformador para o Calvino21 apresentá-lo ao presente século XXI. Em resposta ao comando, foi criado e disponibilizado o retrato moderno de João Calvino: busto em perfil à esquerda com postura pensativa, enfatizada pela mão a manusear a barba. Não sem antes submeter ao crivo da iconografia calviniana, tornamos conhecido o retrato moderno de João Calvino, para apresentação pelo Calvino21 na divulgação da vida e obra do reformador no século XXI, com exclusividade, a seguir:

Pode-se questionar o fato da possibilidade de, com variados comandos, obter-se uma infinidade de representação do Reformador. Isso pode ser verdade até mesmo no uso do mesmo comando usado na obtenção de suporte da IA. No entanto, ao elaborar um comando simples, sem previsão das próprias subjetividades, pode-se reconhecer que a representação obtida, sob comando à IA, é satisfatória para se pensar como contendo alto nível de precisão histórica.
Quando se intentou na obtenção de um retrato moderno de João Calvino no uso de suporte da IA, não havia pretensão de uma ocorrência representativa de um novo ou outro Calvino. O conceito de representação moderna diz respeito ao uso da técnica de reprodução do real aperfeiçoada na Renascença italiana (séc. XV) pelos pintores renascentistas. Durante a Idade Média, o retrato era esboço representativo da pessoa retratada com traços característicos comuns às pessoas da época e àqueles próprios do retratado, como nariz, cabelo etc. Em outras palavras, existia um modelo que o artista seguia na elaboração do perfil da pessoa, ao qual colocava os traços característicos dela e que servia de descrição à sua identificação na sociedade. Na solicitação de informação de uma pessoa, era comum obtê-la através da identificação de sinal de nascença ou defeito no nariz, dentre outras, dada à lembrança do informante. Assemelhava-se ao que se chama, atualmente, de "retrato falado", muito usado à testemunha na identificação do delitoso em crime, sob investigação criminal.
Era tão marcante a representação da pessoa no esboço de seu retrato, que a sua identificação nominal e a descrição de seu status, em legenda a rodear ou abaixo da pintura, era indispensável à sua identificação. Já observei pinturas de época, nas quais os retratados não são confundidos como sendo a mesma pessoa devido a legenda de identificação em ambos.
Portanto, isso considerado, a escolha do retrato do reformador protestante João Calvino, pessoa histórica do século XVI, acima apresentado a representá-lo no século XXI, ocorre não porque qualquer outra representação dele seja possível, mas, sobretudo, porque seria possível o conhecimento, condicionado aos traçados esboçados nos retratos de época e, devidamente, nos primeiros séculos posteriores, de seu perfil: identificável pelos genebrinos sob seu pastoreio e reproduzido à atualidade.
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