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Destaques

LANÇAMENTO: LIVRO "JOÃO CALVINO: QUEM DIZEM QUE SOU?"

J. A. Lucas Guimarães ┐ ♥ ┌ Sob empréstimo da pergunta de Jesus aos discípulos foi publicada a décima obra da Coleção Calvino21,  intitulada: JOÃO CALVINO: “QUEM DIZEM QUE SOU?”   Esboços de retratos calvinianos O rganizada pelo historiador e teólogo J. A. Lucas Guimarães, encontra-se a convicção de que a relação de seu contexto original com as identificações à pessoa de João Calvino desde sua morte, não é mera coincidência. Se lhe fosse oportuno um lance de existência atual, é possível que ele fizesse semelhante indagação, apesar de seu desinteresse por ela em sua existência. Desse modo, tem início o empenho de disponibilizar a verdade histórica da identidade e identificação de João Calvino: advogado, um dos principais líder da Reforma Protestante do século XVI, pastor na cidade de Genebra e escritor cristão, com vasta literatura legada à posteridade, com a íntegra apresentação do Evangelho de Cristo pela fiel exposição bíblica. Porque já se distanciam os limites dos 500 ano...

✢ COMENTÁRIO DE CALVINO AO EVANGELHO DE JOÃO 1.18

CRISTO: A EXPRESSÃO EXATA DE DEUS

João Calvino *

Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou – João 1.18

Certamente, quando Cristo é chamado de expressão exata de Deus (Hb. 1.3), isso se refere ao privilégio peculiar do Novo Testamento. De modo semelhante, o evangelista descreve algo novo e incomum, quando diz que o Deus unigênito, que está no seio do Pai, tornou conhecido para nós o que antes era oculto. João, portanto, magnifica a manifestação de Deus, que nos foi trazida pelo evangelho, em que ele nos distingue dos antepassados e demonstra que somos superiores a eles, como também Paulo explica mais plenamente no terceiro e quarto capítulos da segunda epístola aos Coríntios. Pois argumento que já não há mais véu algum como existia sob a Lei, mas que Deus é abertamente contemplado na face de Cristo.
A visão que Moisés obteve no monte foi marcante e mais excelente do que quase todo o restante. E Deus, entretanto, declara expressamente: “...tu me verás pelas costas, mas a minha face não se verá” (Êx. 33.23). Por essa metáfora, Deus demonstra que o momento para uma revelação plena e clara ainda não chegara. Deve-se também observar que, quando os pais desejavam contemplar Deus, eles sempre voltavam seus olhos para Cristo. Não apenas quero dizer que eles contemplavam Deus em seu Verbo eterno, mas também que participavam com toda a sua mente e todo o seu coração da prometida manifestação de Cristo. Por essa razão descobriremos que Cristo, posteriormente, disse: “Abraão, [...] alegrou-se por ver o meu dia...” (Jo. 8.56). E aquilo que é subordinado não é contraditório!
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* CALVINO, João. Comentário ao Evangelho de João 1.18.

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