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Destaques

✢ LANÇAMENTO: LIVRO "CALVINO, CIÊNCIA E FAKE NEWS"

  Não é sem imensa expectativa e alegria que se empreende a publicação da décima primeira obra de caráter temático calviniano da Série Calvino21 , sob autoria do Rev. J. A. Lucas Guimarães, historiador, teólogo e organizador do Calvino21 , intitulado  CALVINO, CIÊNCIA E FAKE NEWS:  a invenção da oposição calviniana à Ciência moderna na historiografia do século XIX.   Principalmente, ao considerar a singularidade do conteúdo, o nível do conhecimento alcançado e o caráter da percepção do passado envolvida, disponibilizados à leitura, reflexão e intelectualidade, caso o arbítrio do bom senso encontrado, esteja em diálogo com a coerência da boa vontade leitora. Com a convicção da pertinência da presente obra ao estabelecimento da verdade histórica sobre a postura de João Calvino (1509-1564) diante dos ensaios preparatórios no século XVI  ao início da Ciência Moderna ocorrido no século XVII,  representado por Nicolau Copérnico (1473-1543) com sua teoria do movimento da Terra ao redor do Sol

✢ COMENTÁRIO DE CALVINO AO EVANGELHO DE JOÃO 1.18

CRISTO: A EXPRESSÃO EXATA DE DEUS

João Calvino *

Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou – João 1.18

Certamente, quando Cristo é chamado de expressão exata de Deus (Hb. 1.3), isso se refere ao privilégio peculiar do Novo Testamento. De modo semelhante, o evangelista descreve algo novo e incomum, quando diz que o Deus unigênito, que está no seio do Pai, tornou conhecido para nós o que antes era oculto. João, portanto, magnifica a manifestação de Deus, que nos foi trazida pelo evangelho, em que ele nos distingue dos antepassados e demonstra que somos superiores a eles, como também Paulo explica mais plenamente no terceiro e quarto capítulos da segunda epístola aos Coríntios. Pois argumento que já não há mais véu algum como existia sob a Lei, mas que Deus é abertamente contemplado na face de Cristo.
A visão que Moisés obteve no monte foi marcante e mais excelente do que quase todo o restante. E Deus, entretanto, declara expressamente: “...tu me verás pelas costas, mas a minha face não se verá” (Êx. 33.23). Por essa metáfora, Deus demonstra que o momento para uma revelação plena e clara ainda não chegara. Deve-se também observar que, quando os pais desejavam contemplar Deus, eles sempre voltavam seus olhos para Cristo. Não apenas quero dizer que eles contemplavam Deus em seu Verbo eterno, mas também que participavam com toda a sua mente e todo o seu coração da prometida manifestação de Cristo. Por essa razão descobriremos que Cristo, posteriormente, disse: “Abraão, [...] alegrou-se por ver o meu dia...” (Jo. 8.56). E aquilo que é subordinado não é contraditório!
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* CALVINO, João. Comentário ao Evangelho de João 1.18.

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