Pular para o conteúdo principal

Destaques

LANÇAMENTO: LIVRO "JOÃO CALVINO: QUEM DIZEM QUE SOU?"

J. A. Lucas Guimarães ┐ ♥ ┌ Sob empréstimo da pergunta de Jesus aos discípulos foi publicada a décima obra da Coleção Calvino21,  intitulada: JOÃO CALVINO: “QUEM DIZEM QUE SOU?”   Esboços de retratos calvinianos O rganizada pelo historiador e teólogo J. A. Lucas Guimarães, encontra-se a convicção de que a relação de seu contexto original com as identificações à pessoa de João Calvino desde sua morte, não é mera coincidência. Se lhe fosse oportuno um lance de existência atual, é possível que ele fizesse semelhante indagação, apesar de seu desinteresse por ela em sua existência. Desse modo, tem início o empenho de disponibilizar a verdade histórica da identidade e identificação de João Calvino: advogado, um dos principais líder da Reforma Protestante do século XVI, pastor na cidade de Genebra e escritor cristão, com vasta literatura legada à posteridade, com a íntegra apresentação do Evangelho de Cristo pela fiel exposição bíblica. Porque já se distanciam os limites dos 500 ano...

✢ COMENTÁRIO DE CALVINO AO EVANGELHO DE JOÃO 1.16

CRISTO, A ABUNDÂNCIA DAS BÊNÇÃOS DE DEUS

João Calvino *

"Porque todos nós temos recebido da sua plenitude e graça sobre graça." — João 1.16

João começa agora a pregar sobre o ofício de Cristo, que contém em si abundância de todas as bênçãos, de modo que parte alguma da salvação deve ser procurada em qualquer outro lugar. De fato, a fonte de vida, justiça, virtude e sabedoria está em Deus, mas para nós se trata de uma fonte secreta e inacessível. Todavia, uma abundância dessas coisas é exibida a nós em Cristo, de modo que nos seja consentido ter refúgio nele, pois ele está pronto para fluir até nós desde que abramos um canal pela fé.

João declara em geral que fora de Cristo não devemos buscar algo de bom, ainda que nessa frase haja muitas cláusulas: Primeiro, ele demonstra que todos estamos inteiramente destituídos e vazios de bênçãos espirituais, pois a abundância que há em Cristo é destinada a suprir nossa deficiência e a satisfazer nossa fome e sede.

Segundo, ele nos alerta que no momento em que nos afastamos de Cristo, é vaidade nociva buscarmos uma única gota de felicidade, porque Deus determinou que tudo o que é bom residirá somente nele. Logo, veremos que anjos e homens ficarão áridos, o Céu vazio, a Terra improdutiva e, em síntese, todas as coisas serão nulas em valor se desejarmos ser participantes dos dons de Deus de qualquer outra forma que não por meio de Cristo.

Terceiro, ele nos garante que não teremos motivos para temer a falta de qualquer coisa, dado que recebemos da plenitude de Cristo, que é, em todos os aspectos, tão completa de modo que a vivenciaremos, de fato, como uma fonte inesgotável.

E João classifica-se com o restante, não por modéstia, mas para deixar ainda mais evidente que homem algum jamais está excluído disso.
__________________ 

* CALVINO, João. Comentário ao Evangelho de João 1.16.

Comentários

Postagens mais visitadas